Estas são as cidades mais acessíveis e as mais caras do mundo para se viver hoje

Confira critérios e tendências sobre qualidade de vida e custo em grandes cidades.

Uma vista da paisagem urbana de Luxemburgo ao anoitecer – Foto/Reprodução: brasillux

O relatório Mapping the World’s Prices – 2025, divulgado pelo Instituto de Pesquisa do Deutsche Bank, trouxe novidades ao apontar Luxemburgo como a cidade mais habitável do mundo. O estudo, que chega à sua nona edição, avalia anualmente uma série de indicadores relacionados ao custo e à qualidade de vida em 69 cidades de destaque global, incluindo aspectos como aluguel, serviços essenciais, transporte, lazer e salários.

Luxemburgo superou tradicionais líderes do ranking, como Zurique e Genebra, ao apresentar uma combinação de altos salários, transporte público gratuito e custos moderados com itens essenciais. A cidade se destacou em poder de compra, tempo de deslocamento reduzido e baixos níveis de poluição, fatores que influenciaram diretamente sua posição no topo da lista.

Quais critérios definem a cidade mais habitável do mundo?

Para determinar a cidade mais habitável do mundo, o relatório do Deutsche Bank utiliza uma metodologia que considera tanto o custo de vida quanto a qualidade dos serviços oferecidos. Entre os critérios avaliados estão:

  • Poder de compra: relação entre salários e preços de bens e serviços.
  • Tempo de deslocamento: facilidade e rapidez no transporte diário.
  • Níveis de poluição: qualidade do ar e impacto ambiental.
  • Custo de serviços básicos: despesas com energia, água e outros itens essenciais.
  • Mercado imobiliário: valor do aluguel e pagamentos de hipoteca em relação à renda familiar.

Esses fatores são combinados para criar um panorama abrangente, permitindo comparar cidades de diferentes continentes e realidades econômicas.

Luxemburgo: por que lidera o ranking de qualidade de vida em 2025?

A capital do Grão-Ducado de Luxemburgo alcançou o primeiro lugar em 2025 devido a uma série de vantagens competitivas. O transporte público gratuito, implementado em todo o país, facilita a mobilidade e reduz os custos para os moradores. Além disso, os salários líquidos em Luxemburgo estão entre os mais altos do mundo, superando cidades como Genebra, Zurique e São Francisco.

Outro ponto relevante é o equilíbrio entre renda e despesas com moradia. Os pagamentos de hipoteca representam uma parcela menor da renda familiar quando comparados a outras capitais europeias, tornando o acesso à habitação mais viável. O relatório também destaca que, apesar do alto padrão de vida, os custos com energia e água permanecem moderados, o que contribui para o orçamento doméstico.

O poder de compra dos habitantes de Luxemburgo aumentou significativamente nas últimas décadas, com crescimento expressivo desde o início dos anos 2000. A inflação média anual de 3,4% desde 1971 é considerada baixa em comparação com outros centros financeiros globais.

Como outras cidades se posicionam no ranking de habitabilidade?

Após Luxemburgo, cidades como Copenhague, Amsterdã, Viena e Helsinque aparecem entre as melhores em qualidade de vida. Zurique e Genebra, que tradicionalmente figuravam no topo, foram superadas devido ao aumento do custo de vida. Entre os fatores que prejudicaram a posição de outras metrópoles estão os altos preços dos imóveis, longos deslocamentos e níveis elevados de poluição, especialmente em cidades como Paris, Londres, Nova York e Hong Kong.

O relatório também aponta mudanças significativas no cenário global. Cidades dos Estados Unidos, como Nova York, Boston e São Francisco, passaram a disputar posições entre as mais caras do mundo, impulsionadas pelo fortalecimento do dólar e pelo crescimento dos setores financeiro e tecnológico. Em contrapartida, cidades da Índia continuam entre as mais acessíveis, mesmo diante do rápido crescimento econômico do país.

  1. Luxemburgo
  2. Copenhague
  3. Amsterdã
  4. Viena
  5. Helsinque

Essas cidades se destacam não apenas pelo padrão de vida, mas também pela capacidade de equilibrar salários, custos e qualidade dos serviços oferecidos à população.

Quais tendências globais o relatório revela sobre custo de vida e qualidade?

O estudo do Deutsche Bank evidencia transformações importantes no panorama das cidades mais habitáveis e caras do mundo. O fortalecimento de moedas como o franco suíço e o dólar americano, aliado ao crescimento de setores estratégicos, alterou o equilíbrio de preços e salários em várias regiões. Enquanto cidades como Zurique e Genebra mantêm altos padrões de vida, outras metrópoles, como Nova York, Boston e São Francisco, se aproximam desses patamares em termos de custo.

O relatório também destaca curiosidades, como o preço mais baixo de um iPhone em Seul e o custo acessível de um encontro em Bangalore. Apesar das vantagens, Luxemburgo apresenta um dos táxis mais caros do mundo, atrás apenas de Zurique e Paris para corridas de curta distância.

Por fim, o levantamento mostra que mudanças econômicas de longo prazo, como o crescimento da Nova Zelândia, Austrália e Arábia Saudita, influenciam o ranking de habitabilidade. O estudo serve como referência para quem busca compreender as dinâmicas globais de qualidade de vida e custo em grandes cidades, apontando tendências e desafios para os próximos anos.

@pablofakirr

Você moraria aqui? 👀 cada dia que passa esse país me surpreende mais, a qualidade de vida é coisa de outro mundo 😃 Luxemburgo 📍🇱🇺 se gostou, já salva o vídeo e não esqueça de me seguir para a parte 2 👊 • • #brasileirospelomundo #brasileirosemportugal #brasileirosnoseua #morarfora #imigrantesbrasileiros #vidadeimigrante #dicasdeviagem #fyp

♬ original sound – Pablo Fakir

Referência :
FORBES. As cidades mais baratas e mais caras do mundo. Forbes Brasil, 1 jul. 2025. Disponível em: https://forbes.com.br/forbeslife/2025/07/as-cidades-mais-baratas-e-mais-caras-do-mundo/. Acesso em: 1 jul. 2025.