Estas são as cidades mais acessíveis e as mais caras do mundo para se viver hoje

Luxemburgo foi classificada como a cidade com melhor qualidade de vida em 2025. Veja como políticas públicas eficazes transformaram sua realidade e os fatores que a levaram ao topo. Tendências urbanas e o papel da sustentabilidade.

Uma vista da paisagem urbana de Luxemburgo ao anoitecer – Foto/Reprodução: brasillux

Em 2025, Luxemburgo se destacou globalmente ao ser apontada como a cidade com melhor qualidade de vida entre dezenas de grandes centros urbanos analisados por uma pesquisa internacional. Esse resultado revela como políticas públicas eficientes podem transformar realidades urbanas e servir de exemplo para outros países. O contexto de Luxemburgo reúne diversos benefícios que vão além do aspecto econômico, contemplando práticas sustentáveis, transporte acessível e satisfação dos residentes.

Essa classificação de Luxemburgo surge em meio a transformações relevantes no cenário mundial, onde o custo de vida e a busca pela qualidade tornam-se temas centrais. Para construir o ranking divulgado no início de julho de 2025, especialistas utilizaram uma metodologia que alia fatores sociais, ambientais e financeiros, promovendo um olhar amplo sobre o dia a dia dos cidadãos nas cidades de maior destaque.

Como é avaliado o padrão de vida nas cidades?

A definição da “cidade mais habitável” envolve um conjunto amplo de variáveis. Entre os aspectos mais relevantes, destacam-se a relação entre salário médio e despesas com itens básicos, eficiência do transporte coletivo, facilidade de acesso à moradia digna e níveis de poluição ambiental. Outros detalhes, como tempo gasto em deslocamentos e o valor de utilidades como energia e água, também impactam no resultado final de cada local avaliado.

Esse modelo de avaliação prioriza a sustentabilidade e o conforto dos habitantes, considerando tanto o impacto dos custos do cotidiano como o acesso a serviços públicos essenciais. Por meio desse cruzamento de dados, é possível comparar grandes centros em diferentes continentes, mesmo diante de realidades econômicas bastante distintas. O objetivo é verificar onde as pessoas encontram, de forma concreta, maior tranquilidade para viver e trabalhar.

O que elevou Luxemburgo ao topo do ranking em 2025?

Diversos elementos contribuíram para Luxemburgo alcançar o primeiro lugar como cidade mais habitável do mundo. O transporte público gratuito para todos, implantado de forma pioneira, ampliou a mobilidade e reduziu gastos mensais das famílias. Além disso, a cidade oferece salários líquidos entre os mais altos globalmente, garantindo aos moradores maior autonomia para investir em lazer, educação e saúde.

Na área de habitação, a proporção entre custos imobiliários e remuneração dos trabalhadores é favorável, possibilitando acesso mais fácil à casa própria ou ao aluguel. Algumas despesas diárias, como contas de água e energia, permanecem em níveis moderados, mesmo diante de um padrão de vida elevado. O equilíbrio entre poder de compra, tempo reduzido nos deslocamentos e ambiente pouco poluído são marcos diferenciais de Luxemburgo em comparação a outros centros urbanos tradicionais.

Como outras metrópoles se posicionam e quais tendências se destacam?

Além de Luxemburgo, cidades como Viena, Copenhague, Amsterdã e Helsinque aparecem entre as mais bem avaliadas em quesitos como mobilidade, acesso à cultura e segurança. Por outro lado, tradicionais concorrentes suíças, como Zurique e Genebra, viram sua posição abalada devido a aumentos expressivos no custo de vida, especialmente no segmento habitacional e na cesta de serviços.

  • Viena e Helsinque apresentam forte investimento em infraestrutura social e acessibilidade.
  • Amsterdã se notabiliza pela integração entre áreas verdes e ambiente urbano.
  • Cidades norte-americanas, como Nova York e Boston, registraram elevação nos preços após a valorização do dólar e do setor tecnológico.
  • Metrópoles indianas continuam sendo opções econômicas, mas com desafios ligados à infraestrutura urbana.

A pesquisa também identificou tendências globais, como a influência do câmbio internacional na lista das cidades mais caras e o papel de políticas públicas inovadoras na melhoria da qualidade de vida. Questões curiosas, como o custo elevado de táxi em territórios europeus ou a variação singular de preços de tecnologia em cidades asiáticas, reforçam a diversidade de realidades enfrentadas pelos habitantes do planeta. Assim, o estudo serve para orientar estratégias urbanas e escolhas individuais, evidenciando os caminhos para cidades mais justas e sustentáveis.

@pablofakirr

Você moraria aqui? 👀 cada dia que passa esse país me surpreende mais, a qualidade de vida é coisa de outro mundo 😃 Luxemburgo 📍🇱🇺 se gostou, já salva o vídeo e não esqueça de me seguir para a parte 2 👊 • • #brasileirospelomundo #brasileirosemportugal #brasileirosnoseua #morarfora #imigrantesbrasileiros #vidadeimigrante #dicasdeviagem #fyp

♬ original sound – Pablo Fakir

Referência :
FORBES. As cidades mais baratas e mais caras do mundo. Forbes Brasil, 1 jul. 2025. Disponível em: https://forbes.com.br/forbeslife/2025/07/as-cidades-mais-baratas-e-mais-caras-do-mundo/. Acesso em: 1 jul. 2025.