Ranking das Cidades Mais Caras e Mais Baratas do Mundo!

Confira quais são as 10 Cidades Mais Baratas do Mundo para se viver!

Uma pequena fortuna. É quanto podem custar alimentos, bebidas alcoólicas ou roupas em Singapura, considerada a cidade mais cara do mundo para se viver de acordo com um ranking elaborado pela revista britânica The Economist.

Todos os anos, a publicação prepara uma lista baseada no que um dólar pode comprar em cada uma das cidades analisadas. Quanto mais forte for a moeda local, mais cara será a cidade. E quanto mais fraca, mais barata será a mesma.

A Cidade Mais Cara do Mundo: Singapura

Em Singapura, um item de extremo luxo é o custo de um certificado necessário para comprar um carro: a versão mais barata deste documento ultrapassou a cifra de US$ 106 mil (R$ 521 mil) no início de outubro de 2023.

Singapura introduziu o sistema de certificado de titularidade (COE) em 1990 como uma medida para aliviar os congestionamentos. Os potenciais proprietários de automóveis devem ter um COE antes de poderem adquirir um veículo. A validade do título expira após 10 anos.

Os direitos são vendidos em leilões quinzenais e o governo controla a quantidade de certificados à venda, que depende do número de carros retirados das ruas e estradas.

Por Que Zurique é Tão Cara?

Apesar de Singapura ser a cidade mais cara, Zurique aparece empatada no topo do ranking. Ambos os locais são considerados capitais financeiras.

A maior cidade da Suíça é sempre cara, especialmente em setores como alimentos, utensílios domésticos e entretenimento. Zurique ficou em primeiro lugar em 2020 e raramente sai das dez primeiras posições do ranking.

O aumento no custo de vida em Zurique deve-se, em grande parte, à valorização do franco suíço, que aumentou mais de 10% em relação ao dólar no último ano. Segundo a The Economist, a crise global do custo de vida que começou em 2022 ainda persiste, apesar de algumas melhorias.

Quais São as Cidades Mais Baratas do Mundo?

Damasco, a capital da Síria, permanece como a cidade mais barata do ranking, mesmo com um aumento médio de preço na moeda local de 321% no ano. A retirada dos subsídios governamentais e a desvalorização da moeda elevaram os custos de importação.

  • Teerã, Irã, com uma inflação de quase 49%
  • Trípoli, Líbia, onde os preços subiram pouco mais de 5% no ano retrasado.

Essas cidades são particularmente baratas em alimentos, itens domésticos e de higiene pessoal.

Ranking das Cidades Mais Caras e Mais Baratas do Mundo em 2023! / Foto: Teerã, Irã (Monday Feelings)

E na América Latina?

Três cidades da América Latina tiveram um aumento significativo no ranking de 2023: Santiago de Querétaro e Aguascalientes, no México, além de San José, capital da Costa Rica.

Na América Latina, a Cidade do México é a mais cara. O peso mexicano se mostrou uma das moedas mais fortes dos mercados emergentes, apoiada por aumentos das taxas de juros e forte investimento interno.

No Brasil, três cidades são destaque no ranking da The Economist: São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus. Elas ocupam posições intermediárias na América Latina — são mais caras que Assunção (Paraguai) e Buenos Aires (Argentina), mas mais baratas que Quito (Equador), Santiago (Chile) e Montevidéu (Uruguai).

Buenos Aires: A Cidade Mais Barata da América Latina

Embora as autoridades estimem que a inflação na Argentina termine 2023 em 180% ao ano, Buenos Aires é a cidade mais barata da América Latina e do Caribe. Isso se deve principalmente à desvalorização sofrida pelo peso argentino.

Quem tem dólares na capital argentina atualmente consegue trocar por muitos mais pesos do que há um ano. Assim, apesar da população local enfrentar um ciclo de inflação, a comparação com o dólar torna Buenos Aires uma cidade relativamente barata.

Segundo Mali Chivakul, economista de mercados emergentes do banco J. Safra Sarasin, “a Argentina tem uma trajetória fiscal insustentável, uma taxa de câmbio sobrevalorizada e uma balança comercial muito vulnerável. A inflação aumentou rapidamente, enquanto o peso argentino oficial enfraqueceu mais lentamente”.

Essa situação faz com que, mesmo enfrentando um ciclo inflacionário, Buenos Aires se torne uma opção economicamente viável para quem possui moeda estrangeira forte, como o dólar.