Autoestima é a avaliação que uma pessoa faz de si mesma. Pode ser positiva ou negativa e é desenvolvida a partir das emoções, ações e comportamentos que cada um adota ao longo da vida. Outro fator importante são as crenças e o conhecimento que se tem sobre si mesmo. A autoestima desempenha um papel crucial no bem-estar mental e físico de qualquer indivíduo, refletindo diretamente em cada aspecto da vida.
Desde que nascemos, somos influenciados por diversas condições que determinam nossa autoestima. Somos elogiados ou repreendidos por ações como obedecer, sentar corretamente, alimentar-se de maneira adequada, estudar e alcançar sucesso pessoal e profissional. Contudo, segundo a psicologia humanista de Carl Rogers, “todo ser humano é digno de respeito incondicional”.
O que é Autoestima?
A psicanálise, especialmente pelos estudos de Sigmund Freud, relaciona a autoestima ao desenvolvimento do ego. Freud utilizava o termo alemão “Selbstgefühl” para descrever tanto a consciência de uma pessoa sobre si mesma quanto a vivência do próprio valor em relação a um sistema de ideais.
Esse “sentimento de estima de si” descrito por Freud é a base da autoestima. A percepção que temos de nós mesmos influencia diretamente como nos sentimos e agimos em diversas situações, podendo gerar sentimentos de inferioridade ou superioridade, além de afetar diretamente nossa qualidade de vida.
Como Melhorar a Autoestima?
Pessoas com alta autoestima tendem a ser mais resilientes e confiantes diante de situações adversas. Mas como podemos praticar para melhorar nossa autoestima? Aqui estão algumas dicas que podem ajudar:
- Elimine a culpa: O sentimento de culpa é um dos principais fatores que levam a uma baixa autoestima. Não carregue pesadamente os erros do passado, ao invés disso, veja cada dia como uma nova chance de recomeçar.
- Não se compare com os outros: Cada pessoa tem uma trajetória única. Comparar-se constantemente com os outros pode ser prejudicial. Foque em suas próprias conquistas e crescimento.
- Não generalize suas experiências: Um erro cometido no passado não significa que ocorrerá novamente no futuro. Permita-se aprender e evoluir com cada experiência.
- Confie em si mesmo: Cultive uma confiança interna. Não espere que os outros validem suas ações; acredite no seu potencial.
- Seja compassivo consigo mesmo: Todos cometemos erros. Ao desenvolver uma postura compassiva, você será mais capaz de perdoar a si mesmo e seguir em frente.
Quais São os Pilares da Autoestima?
Potreck-Rose e G. Jacob (2006) propõem uma abordagem baseada em quatro pilares da autoestima:
- Autoaceitação: A postura positiva em relação a si mesmo, incluindo satisfação pessoal e respeito próprio.
- Autoconfiança: Uma postura positiva em relação às próprias capacidades e desempenho.
- Competência social: Habilidade para fazer contatos e lidar com diversas situações sociais.
- Rede social: Manter relacionamentos positivos e satisfatórios, sejam eles familiares, amorosos ou de amizade.
Esses pilares representam tanto a dimensão intrapessoal quanto a interpessoal da autoestima. Exercícios específicos são recomendados para fortalecer cada um desses aspectos, que vão desde técnicas de relaxamento até reestruturação cognitiva e auto reforço.
A autoestima é como uma flor que precisa ser regada continuamente. Ao cultivar esse cuidado consigo mesmo, você perceberá uma melhora significativa em todos os aspectos da sua vida.